De acordo com o “Jornal Português” o presidente Rui Costa não tem nos seus planos sair dos carris do alinhamento que definiu, mantendo a intenção de prosseguir no cargo de presidente e preparar a nova temporada depois de completar uma avaliação pormenorizada a tudo o que falhou na época que terminou em Portugal.
O líder encarnado prefere não reagir ao que considera ser ruído, mas também opta por não dar importância às vozes internas que se levantam, sobretudo para ter uma definição de Rui Costa quanto ao futuro eleitoral. As eleições serão marcadas para outubro e o antigo jogador ainda não comunicou internamente qual vai ser o seu posicionamento, dando prioridade ao trabalho que tem pela frente na planificação e preparação da próxima temporada, que terá um incremento de velocidade após o Mundial de Clubes.
A preparação que se seguirá à avaliação será feita com Bruno Lage, treinador que já anunciou irá iniciar 2025/26, não tendo Rui Costa mudado de ideias mesmo depois do desaire na Taça de Portugal. Aliás, o treinador setubalense será mesmo figura decisiva na reformulação da nova época, acreditando a estrutura e o técnico que o trabalho conjunto no arranque de uma temporada dará outros frutos.
Em paralelo, sobe de tom a contestação externa, mas Rui Costa prefere manter-se à margem, demonstrando total imunidade. Ainda na segunda-feira, o candidato João Diogo Manteigas desafiou o atual presidente do Benfica a “dizer imediatamente se é ou não candidato”, no seguimento do “falhanço desta época desportiva e de um projeto desportivo que já se percebeu que não existe”.
Também o movimento Servir o Benfica não deixou passar o momento e, em comunicado, sublinhou que “o Benfica não é isto. E Rui Costa (há muito) já não serve”. Para este grupo de sócios, liderado por Francisco Benitez, “o que se passa no Benfica é desnorte, é capitulação”. “O presidente Rui Costa não tem condições para continuar à frente do clube”, completam os associados.
