Presidente do FC Porto participou em declarações no ‘podcast’ Men In Blazer revelou que os clubes sul-americanos têm vantagem no Mundial de Clubes por estarem numa fase diferente da época em comparação com os emblemas europeus.
«Esta é uma altura difícil para os clubes europeus, há clubes que têm uma vantagem por estarem no início da época, os clubes brasileiros e argentinos por exemplo. Estão no início, com 10 ou 15 jogos. Estão frescos. Encontraram recentemente uma estrutura, praticamente no Brasil, e têm muito talento. O Palmeiras investiu muito esta época e penso que vai ser um grande jogo contra uma grande equipa. Isto chega numa má altura para os clubes europeus, alguns de nós tivemos de dar férias aos jogadores e ir buscá-los mais cedo, sem que tivessem tempo para fazer um reset. É quase uma continuação da última época e a próxima vem aí, então não houve esse reset. É interessante. Testámos recentemente o mercado com a janela especial para o Mundial de Clubes e foi incrível ver que muitos jogadores não queriam estar nesta competição, porque preferiam descansar para começarem a nova época frescos. Com o Mundial 2026 a chegar aos Estados Unidos na próxima época, com mais equipas… O calendário está a tornar-se exaustivo e temos mais lesões a acontecer. Os jogadores não podem contribuir para o espetáculo se não estão frescos», disse, no podcast Men In Blazers, sendo questionado sobre o objetivo do FC Porto no Mundial de Clubes.
«O FC Porto significa a luta contra os poderes instalados, sempre foi essa a história da cidade e do clube. Algumas pessoas falam como se fosse uma espécie de síndrome de segunda cidade, mas não vemos assim, vemos valores como o orgulho pelas nossas cores. Vemos pessoas nas ruas com a camisola do FC Porto. Isso são coisas que passam de geração para geração, de avós que levam os netos ao estádio. Somos um clube de sócios, eles são os donos do clube, e isso dá-nos uma vantagem competitiva emocional muito grande», completou.
