Presidente Do FC Porto Em Angola
André Villas-Boas abordou o "caso Cardoso Varela" durante o discurso no jantar com portistas de Angola, que decorreu ontem quarta-feira em Luanda.

De acordo com a jornal “notícia desportivo” presidente do FC Porto reafirmou que o clube azul e branco não encaixará encaixará “a sua perda em silêncio”, destacando ter o apoio da FIFA e realçando ainda o papel, em Angola, do General Alves Simões e so General Capingana na aproximação à mãe do jovem atleta.
“É público que nos últimos meses, às mãos de um grupo de empresários, o FC Porto viu-se privado de um atleta menor de idade, de nome Cardoso Varela, natural de Angola, a quem demos formação desportiva e académica e apoio familiar. Por um valor abaixo do seu real valor, em que a maioria do recebido nem lhe chegará às mãos, nem à sua família, pretenderam esses ditos empresários, transacioná-lo para um clube amador na Croácia ao abrigo de uma exceção à lei de proteção de menores, apenas existente naquele país. Para o conseguirem pegaram no jovem obrigando-o a viver escondido e sem nenhum poder de escolha ou tomada de decisão relativamente ao seu futuro. Por um punhado de dólares, não se importam de pôr em causa a formação e o são desenvolvimento desse jovem”, referiu Villas-Boas.
“Normalmente, os clubes vítimas destes esquemas encaixam a sua perda em silêncio. Nós não o faremos. Iremos fazer todos os esforços para recuperar o jovem jogador, e expor à lei civil e das instâncias desportivas, os responsáveis por este comportamento criminoso. Estamos orgulhosos de ter a FIFA ao nosso lado bem como as instituições Portuguesas e Angolanas, e também o papel fundamental que jogou em todo este processo o General Alves Simões e o General Capingana na aproximação à mãe do jovem atleta em solo angolano. Duas personalidades, que, pelo envolvimento altruísta e apoio que disponibilizaram, revelaram serem homens comprometidos com a defesa dos mais altos valores humanos”, acrescentou.