Palavras de Roberto Martínez após a vitória de Portugal sobre Espanha na final da Liga das Nações foram seguintes:
Finalmente aliou talento a um sentimento de equipa? “Acho que é uma reflexão importante, porque já falámos muito do talento que temos, com jogadores nas melhores equipas da Europa, e o que importa é o compromisso para sermos uma equipa campeã e depois capacidade e resiliência. Acho que não há maior teste na Europa do que jogar contra a Alemanha e Espanha, que é a melhor seleção da Europa, mas este é só o começo. Temos mais três meses para continuar a demonstrar o que demostrámos nesta final four”.
Como se sente e como se avalia desde que chegou à Seleção? “Sinto-me muito orgulhoso porque tenho a sorte de fazer aquilo que adoro. Saí da minha terra muito jovem, aos 16 anos, e foi uma grande satisfação porque tive de usar toda a experiência de muitos anos e porque recordei-me do meu pai, que é a razão pela qual conheço o futebol”.
Primeiro troféu por uma seleção depois de não o ter conseguido com a “geração de ouro” da Bélgica: “É difícil descrever, porque é uma satisfação sem nome. Este é o formato mais exigente que pode haver, com 10 jogos e depois os quartos de final. Estivemos a perder com a Dinamarca, depois defrontámos a Alemanha em casa, mas hoje foi uma questão de resiliência, de nunca baixar os braços, de entreajuda, e tudo isso deixa-me muito satisfeito. O que importa é o que os jogadores fizeram e esta vitória é para os nossos adeptos. Perdemos nos ‘quartos’ do Europeu, o futebol dá-nos por vezes novas oportunidades e retribuímos hoje os nossos adeptos”.
